quinta-feira, 14 de maio de 2009

Chuva ameniza estiagem em SC


De acordo com matéria publicada na versão on line, do Diario Catarinense, o acumulado de chuva nas últimas horas em algumas localidades do Estado já contribui para amenizar os problemas da estiagem, especialmente no Extremo-Oeste e Oeste.

Em cidades como Dionísio Cerqueira e Novo Horizonte, o volume de chuva já ultrapassa os 100 milímetros — mais da metade do esperado para todo o mês.

Até a manhã desta quinta, 125 municípios catarinenses decretaram situação de emergência devido à seca. O problema atinge municípios do Extremo-Oeste, Oeste, Meio-Oeste, Planalto Norte e Vale do Itajaí.

Ainda segundo a reportagem, uma massa de ar frio esta entrando no estado e o tempo voltará a ficar seco. Havendo inclusive a possibilidade de geada no sábado.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O drama da Estiagem continua no Oeste Catarinense


No site do diario.com, saiu uma matéria na manhã de ontem, dia 12 de Maio de 2009, a respeito do drama dos agricultores com a estiagem que continua a castigar o Oeste Catarinense. Segundo a matéria, a falta de chuva no Oeste só tem aumentado a angústia dos moradores da região. A seca se agrava em algumas localidades. Na linha Almeida, no interior de Chapecó, até os peixes estão padecendo. – Hoje (ontem) morreram 18. Dias atrás, foram 20 – lamentou a agricultora Araci Ramos Ribeiro.

Do açude que chegava a ter três metros de profundidade, resta uma pequena poça, onde alguns peixes ainda se debatem, e que também serve como última fonte para o gado matar a sede.

– Até paramos de tirar leite porque as vacas não davam mais nada – disse Araci.

Este é o segundo açude que está secando na propriedade. A grama está morrendo e até as árvores estão murchas. Para abastecer a casa, galinhas e alguns porcos, há apenas um poço, que também está minguando.

Outro problema que tem se agravado é a questão de distribuição de energia elétrica. A Hidrelétrica de Machadinho, no Rio Uruguai, entre Maximiliano de Almeida e Piratuba, parou na sexta-feira a única turbina que ainda funcionava. A hidrelétrica tem potencial de geração de 1.140 megawatts. O lago está 14 metros abaixo do normal. O reservatório útil – o volume de água até onde se pode gerar energia – está em 6%, segundo o gerente da usina, Elinton Chiaradia.

Apesar de começar a chover ontem no final da manhã, ainda se espera que possa ameninzar o atual estado dos municípios (113 no total) que estão em estado de emergência. Á principio a previsão do tempo é que haverá formação de nuvens e possibilidade de chuvas durante o dia. Infelizmente, somente isso não é suficiente para amenizar a situação.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Justiça extingue ação contra código ambiental

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em sessão na manhã desta quarta-feira, julgou extinta a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo Partido Verde (PV) contra o Código Ambiental de Santa Catarina.

A lei aprovada recentemente pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Luiz Henrique da Silveira causa polêmica por contrariar normas federais de proteção ao meio ambiente. A ação foi extinta sem julgamento de mérito.

Para o relator da matéria, desembargador Lédio Rosa de Andrade, em posição seguida pela maioria dos integrantes do Pleno (colegiado dos 50 desembargadores), a decisão de extinguir o processo levou em consideração a falta de pressupostos básicos para o julgamento da ação.

O primeiro problema refere-se à falta de legitimidade do PV, partido atualmente sem representatividade no parlamento estadual, para patrocinar a Adin. O tribunal também julgou a ação inadequada, pois foi movida contra projeto de lei (então ainda não sancionado) e não contra lei em vigor.

Desta forma, a ação foi rejeitada por questões processuais, sem sequer abordar o mérito.

— Nas condições em que foi apresentada, não há qualquer possibilidade de avançar nas discussões, muito embora no mérito da ação minha posição fosse distinta — escreveu o relator do processo.

Fonte: Diario Catarinense.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Governador anuncia medidas de combate à seca em SC

Segundo o site do Diario Catarinense, nesta manhã de Terça feira, o Governador Luiz Henrique anunciou, na manhã desta terça-feira, medidas que serão tomadas para minimizar o impacto da seca em Santa Catarina, principalmente na região Oeste. O número de municípios em situação de emergência já chega a 83.

Entre as medidas anunciadas está o envio de um projeto de lei à Assembleia Legislativa pedindo a isenção, para os produtores que moram em municípios que decretaram situação de emergência, do pagamento da taxa de licenciamento para perfuração de poços.

O governo do Estado também vai liberar R$ 1 milhão para as secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) para a contratação de empresas que irão distribuir água nas propriedades rurais.

Grupo de ação

O governador anunciou ainda a criação de um Comitê de Ação para Combate da Estiagem e seus Efeitos, que deverá propor ações de curto, médio e longo prazo. Este grupo será formado por representantes das secretarias de Articulação Nacional, Agricultura e Desenvolvimento Sustentável, além da Defesa Civil do Estado, Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc).

Uma das principais ações do grupo será a conscientização dos proprietários rurais para que eles façam a captação e armazenagem da água de chuva para uso na agricultura. O governo também está tentando aumentar de R$ 24 milhões para R$ 50 milhões o valor total de financiamentos para este fim, feitos pelo Banco do Brasil.

Segundo o governo do Estado, com financiamentos de R$ 24 milhões é possível implantar a captação e armazenagem da água de chuva em 2,2 mil propriedades rurais. O objetivo é dobrar este número.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Oeste completa quatro meses com chuva abaixo da média


Segundo matéria publicada na versão on line do Diário Catarinense de hoje, já são quatro meses com chuva abaixo da média no Oeste de Santa Catarina. De acordo com o observador meteorológica da Epagri em Chapecó, Francisco Schervinski, o ano começou com precipitações um pouco abaixo da média e que se agravaram nos últimos dois meses.

O número de municípios em situação de emergência chegou a 83 em função da estiagem.

Em março choveu apenas 17 milímetros e, em abril, 36 milímetros, para uma média história de 167 milímetros. Somando os quatro meses do ano foram 382,9 milímetros, para uma média de 663 milímetros.

O déficit hídrico no ano é de 280,1 milímetros, o que representa 42,2% a menos do que o normal.

O secretário de Agricultura de Chapecó, Mauro Zandavalli, disse que cerca de 100 famílias estão recebendo água no interior. São dois caminhões da Prefeitura e dois do Corpo de Bombeiros levando cerca de 80 mil litros de água por dia.

Nesta segunda-feira, o município recebeu mais um caminhão-pipa, que deve reforçar o atendimento. O prejuízo, que era de R$ 12 milhões no mês passado, deve aumentar, segundo o secretário. Isso devido ao acréscimo das perdas na produção de leite, que já chega a 50%.

— As pastagens de verão secaram e não há umidade para plantar as pastagens de inverno — explicou.

Com isso os produtores estão tendo que recorrer a ração e silagem, o que aumenta o custo em 30%. Zandavalli solicitou que as agroindústrias não reponham animais em propriedades que não tenham água suficiente.

O secretário disse que seria necessário viabilizar uma auxílio para os produtores, que ficarão sem renda. O produtor Vitório Pecini, da linha São Roque, só não vai ficar sem renda devido ao aviário.

— Se dependesse da lavoura de milho ficava sem nada — disse.

Mesmo com o auxílio do seguro agrícola, que descontou R$ 7 mil da dívida de R$ 11 mil, ele acha que não vai sobrar nada.

— Não sei se vou colher o suficiente para pagar os R$ 4 mil restantes.

Para piorar, a produção de leite, que era de 150 litros por dia, caiu para 100 litros/dia.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Agricultura Sustentável

As mudanças climáticas, têm uma vítima em primeiro plano. O produtor Rural. Agricultura, aquecimento global e prejuízos que as mudanças do clima podem causar na produção agrícola estão intimamente ligados. Ainda mais em um país como o nosso, com forte presença do agronegócio no PIB (Produto Interno Bruto).

Altamente dependente do clima, a agricultura pode sofrer impactos profundos em produção e lucratividade se as mudanças do clima realizarem tudo o que projetam. Vantagens mesmo, possivelmente só para cultivos em regiões hoje frias. A própria ONU admite que a “segurança alimentar” pode ser prejudicada em disponibilidade, acesso e estabilidade dos suprimentos. Ou seja, o aquecimento global pode trazer falta de comida em certas regiões do globo. E o mundo pode ganhar mais 600 milhões de subnutridos, até 2080.

No blog do programa “Vozes do Clima”, o engenheiro, Eduardo Assad, avalia que investir em adaptação de culturas é uma alternativa para se enfrentar as variações do clima. Já há iniciativas para adaptar cultivares ao calor, como de feijão, café, ameixa, soja. No entanto, como explica Assad, são necessários no mínimo dez anos para esse trabalho. “A ciência e tecnologia já busca soluções para melhorar um pouco a situação, garantir abastecimento e termos segurança alimentar. Mas o esforço tem que ser muito maior nesse sentido”, ressalta.

É com essa idéia de mudança que trabalha a CCAF. Difundindo o conceito de uma agricultura sustentável; uma agricultura ambiental, ou agroambiental. Totalmente dentro dos preceitos da agenda 21, que em seu capítulo 14 fala da Promoção do Desenvolvimento Rural e de uma Agrícola Sustentável. Nos próximos dias estaremos conversando um pouco mais sobre o tema, esclarecendo alguns pontos. Até breve.

Anne Denise/CCAF

quarta-feira, 15 de abril de 2009

E a novela continua...

Ontem a tarde, o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) classificou como uma "declaração para um ministro de regime autoritário" frase do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, sobre o Código Ambiental sancionado pelo governador. Minc que disse que quem insistir em descumprir a legislação federal ambiental será preso.

Após a sanção do Código Ambiental de Santa Catarina, na segunda-feira, Minc determinou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que despreze a lei estadual de Santa Catarina. O ministro anunciou ainda que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as regras aprovadas pela Assembleia Legislativa.

Em entrevista, LHS afirmou ainda que o estado é competente para adotar normas diversas do Estado, citando a Constituição, em seu artigo 24, inciso 6º, que assegura competência concorrente entre o Estado e o governo federal.

O governador, insistindo na autonomina garantida pela Constituição Federal ao Estado, enviou um ofício a Minc, convidando o ministro a vir a Santa Catarina para conhecer a realidade agrária local.

A matéria compelta pode ser acompanhada no site do Diário Catarinense.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Novo capítulo da novela "O Código Ambiental Catarinense"

E continua o impasse e a polêmica: segundo o Site do jornal Diário Catarinense, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta segunda-feira que vai invalidar o Código Ambiental catarinense, apesar deste ter sido aprovado esta tarde pelo governador Luis Henrique da Silveira. Cerca de 2 mil produtores rurais, além de parlamentares estaduais e federais acompanharam a cerimônia.
O superintendente do Ibama, Américo Tunes, o Código tem artigos descabidos, como a preservação da mata ciliar em uma faixa de 5 metros nas propriedades de até 50 hectares. É inconstitucional. As fiscalizações serão mantidas de acordo com as regras federais, por isso é importante que os produtores tenham bom senso e não acatem o novo código. Quem descumprir a legislação federal, e for pego pelo Ibama, poderá ser autuado, pagar multa e ter a área embargada.
Continuamos de olho, esperando o final desta "novela".

Anne Denise/CCAF

segunda-feira, 13 de abril de 2009

LHS sanciona agora de manhã novo código ambiental de Santa Catarina

O governador Luiz Henrique da Silveira sanciona nesta segunda-feira, às 11h, no CTG Galpão Crioulo de Campos Novos, no Meio-Oeste do Estado, o Código Ambiental de Santa Catarina. A aprovação do código pela Assembléia Legislativa em 31 de março e a sanção da lei são consideradas, por representantes do setor agropecuário, medidas de salvação do setor primário da economia. A noticia pode ser acompanhada no site do jornal Diario Catarinense.

A polêmica continua, e o próprio governador LHS criticou o código federal dizendo que ele não atende às necessidades regionais e a discussão entre ambientalistas e produtores agrícolas também continua. O principal ponto de discussão continua sendo a proposta que delimita a mata ciliar. A mata ciliar é toda a vegetação que cresce às margens de cursos de água. O Código Florestal Brasileiro determina que sejam preservados 30 metros dessa vegetação. No código estadual, a distância é reduzida para 10 metros (em propriedades acima de 50 hectares) e cinco metros (para as menores). Um artigo no projeto define que as áreas serão consolidadas como estão hoje.

O que os produtores catarinenses procuraram garantir foi a segurança de que poderão plantar nas áreas que já plantavam, observa o presidente da Organização das Cooperativas do Estado (Ocesc), Marcos Zordan. A Federação da Agricultura do Estado, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e outras entidades também apoiaram o novo Código. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, as normas ambientais federais são excessivas, incoerentes e irreais e estavam inviabilizando a agricultura, a pecuária e o agronegócio no país.

Assim, continua a discussão. No entanto, ao que parece o governador vai mesmo sancionar a lei esta manhã e ficará, enfim, regulamentado o projeto.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sobe para 31 o número de cidades em situação de emergência por conta da seca.

Segundo a edição on line do Diario Catarinense, em apenas um dia, o número de municípios em situação de emergência por causa da seca no Oeste subiu de 21 para 31. Os decretos desta quarta-feira foram feitos por Chapecó, Coronel Freitas, Cunhataí, Palmitos, Presidente Castello Branco, Princesa, São João do Oeste, São José do Cedro, São Miguel do Oeste e Sul Brasil.

Em Chapecó, 30 caminhões começaram nesta quarta-feira a puxar água do Rio Uruguai. Eles devem transportar entre 500 a 600 mil litros por dia até um reservatório improvisado perto da captação da barragem do Engenho Braun, no Lajeado São José.

O serviço está sendo pago por uma agroindústria que também utiliza água do reservatório.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, teve uma audiência com o presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Walmor de Lucca, para tratar do problema.

Rodrigues solicitou que a estatal contrate mais 30 caminhões para o transporte de água.

Também foi sugerida a contratação imediata de uma empresa para reduzir o volume de vazamentos de água tratada.

Casan promete estudar novos pontos de captação

A Casan também deve realizar um estudo de captação nos rios Uruguai, Irani ou Chapecó, além de um convênio de R$ 500 mil na recuperação e cercamento do Lajeado São José.

O prefeito João Rodrigues disse que os investimentos são necessários para resolver o problema da água no município.

Desde a semana passada, o município de Chapecó passa por um rodízio no fornecimento de água.

Durante o dia, há abastecimento por apenas 12 horas. Nas outras 12 horas as torneiras ficam secas.

Por causa da situação, moradores têm enfrentado uma rotina difícil. Tomar banho, fazer comida e limpar a casa, por exemplo, virou uma missão complicada. Muita gente está usando garrafas ou baldes para buscar água quando retorna do trabalho. O líquido é apanhado em poços artesianos na região.

Eis a lista dos municípios em situação de emergência
Chapecó
Coronel Freitas
Cunhataí
Palmitos
Presidente Castello Branco
Princesa
São João do Oeste
São José do Cedro
São Miguel do Oeste
Sul Brasil
Águas de Chapecó
Belmonte
Canoinhas
Cerro Negro
Descanso
Galvão
Guarujá do Sul
Irineópolis
Itá
Itapiranga
Mafra
Major Vieira
Nova Erechim
Paial
Papanduva
Paraíso
Romelândia
Santa Helena
Seara
Três Barras
Tunápolis

terça-feira, 7 de abril de 2009

Começando a conversar sobre a agricultura sustentável.

As mudanças climáticas, têm uma vítima em primeiro plano. O produtor Rural. Agricultura, aquecimento global e prejuízos que as mudanças do clima podem causar na produção agrícola estão intimamente ligados. Ainda mais em um país como o nosso, com forte presença do agronegócio no PIB (Produto Interno Bruto).

Altamente dependente do clima, a agricultura pode sofrer impactos profundos em produção e lucratividade se as mudanças do clima realizarem tudo o que projetam. Vantagens mesmo, possivelmente só para cultivos em regiões hoje frias. A própria ONU admite que a “segurança alimentar” pode ser prejudicada em disponibilidade, acesso e estabilidade dos suprimentos. Ou seja, o aquecimento global pode trazer falta de comida em certas regiões do globo. E o mundo pode ganhar mais 600 milhões de subnutridos, até 2080.

No blog do programa “Vozes do Clima”, o engenheiro, Eduardo Assad, avalia que investir em adaptação de culturas é uma alternativa para se enfrentar as variações do clima. Já há iniciativas para adaptar cultivares ao calor, como de feijão, café, ameixa, soja. No entanto, como explica Assad, são necessários no mínimo dez anos para esse trabalho. “A ciência e tecnologia já busca soluções para melhorar um pouco a situação, garantir abastecimento e termos segurança alimentar. Mas o esforço tem que ser muito maior nesse sentido”, ressalta.

É com essa idéia de mudança que trabalha a CCAF. Difundindo o conceito de uma agricultura sustentável; uma agricultura ambiental, ou agroambiental. Totalmente dentro dos preceitos da agenda 21, que em seu capítulo 14 fala da Promoção do Desenvolvimento Rural e de uma Agrícola Sustentável. Nos próximos dias estaremos conversando um pouco mais sobre o tema, esclarecendo alguns pontos. Até breve.

Anne Denise/CCAF

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Do que se trata a Gestão Ambiental.

A gestão ambiental trata de uma análise conjunta das ações individuais como a concientização do meio ambiente, a utilização dos recursos naturais, bem como a a percepção dos impactos gerados na natureza e da produção desenfreada dos resíduos poluidores, enfim, busca que as empresas adquiram práticas socialmente responsáveis. O tema vem ganhando muitas inquietações e desafios. As organizações encontram-se em dificuldades para priorizar e agrupar questões que estão associadas aos movimentos ambientalistas, porque cada vez mais o administrador tem que lidar com situações de vida atual e futura. A qualidade de vida e a prosperidade econômica e o crescimento populacional geram situações e conseqüências imagináveis, por isso da importância da gestão responsável dos recursos naturais.
O filósofo inglês Tim Jackson, em entrevista para a revista SuperInterressante, diz que “acreditar que as emissões vão diminuir enquanto a economia continuar crescendo sem limites, é receita de desastre”
Nesta preocupação, a organização trabalha gerando a consciência em termos de responsabilidade social, desenvolvendo seus processos produtivos, através do envolvimento de cada membro de seu setor produtivo. Medindo assim, o impacto gerado ao mercado consumidor pela inserção da empresa na a sociedade, através de ações realizadas para consciência ecológica e da preocupação com a poluição e a coleta seletiva de produtos possíveis de reciclar. Cria-se uma cultura de produto ecologicamente correto e de uma sociedade nas diversas camadas sócias, que se preocupam com seu habitat hoje e no futuro.
Na verdade a crise mundial (econômica e ambiental) é uma excelente oportunidade para reavaliarmos os modelos de vida. A busca desenfreada pelo crescimento levou o homem à um caminho sem volta, onde a única esperança é a redução. Redução de ritmo, de crescimento... se não reduzirmos os efeitos da vida que estamos levando á séculos, logo não vamos conseguir um mundo mais sustentável.
E é nesse sentido que a CCAF quer ajudar, a organizar, sistematizar uma gestão ambiental que possibilite que cresçamos possibilitando um futuro para nossos filhos.

Em tempo: continua a polêmica em torno do código ambiental brasileiro. Ambientalistas, legisladores e agricultores continuam discutindo a questão da mata ciliar e o porquê das alterações do código terem sido feitas sem comprovação científica. o proprio ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, esta defendendo uma reforma no Código nacional , alegando que este dificulta a produção dos agricultores. Continuaremos acompanhando.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aprovado nesta terça feira novo código Estadual do Meio Ambiente.

Foi aprovado, ontem, 31 de Março, o Projeto de Lei nº 238/08, que cria o Código Estadual do Meio Ambiente, na Assembléia Legislativa, na Capital. O código agora precisa ser sancionado pelo governador Luiz Henrique da Silveira.

Fazia tempo, que o estado merecia uma melhor aparato legal para a questão ambiental. No entanto, a velha discussão entre a preservação e a necessidade econômica parece estar em primeiro plano, e levando várias polêmicas discussões à pauta.

Para começo de conversa, o Ministério Público já se pronunciou e afirmou que vários artigos são inconstitucionais, pois ferem uma legislação maior, o Código Florestal Brasileiro. O código nacional determina, por exemplo, que nas margens de córregos e rios sejam preservados 30 metros de mata ciliar. No código estadual, esta distância é reduzida para 10 metros para propriedades acima de 50 hectares e 5 metros para as menores.

Infelizmente o Governo e alguns parlamentares de Santa Catarina tem atuado em todas as frentes possíveis (Assembléia Legislativa de SC, Congresso Nacional, CONAMA) para acabar ou flexibilizar a legislação que protege as áreas de preservação permanente e a reserva legal, visando ampliar as possibilidades de ocupação de áreas de risco, sob discursos sem nenhuma consistência técnica ou científica. Alegam que sem a ocupação dessas áreas o Estado de SC fica inviabilizado e os pequenos produtores irão à falência.

Ainda segundo Nicolau Cardoso Neto, em artigo publicado no site Ecodebate(20/02/09), ao analisarmos o projeto, da forma como está escrito, percebe-se que este deixa passar a oportunidade de definir a prática dos serviços ambientais como instrumento da Política Estadual do Meio Ambiente. Tal instrumento poderia oferecer aos pequenos proprietários rurais um reforço em sua renda, pois os beneficiaria com uma compensação pecuniária pela preservação de áreas nativas, de nascentes, de rios. A obrigação de preservar e manter áreas, como o Estado exige atualmente, somente oferece prejuízos ao proprietário da terra; em momento algum é reconhecido o serviço que estes prestam para a manutenção da qualidade do meio ambiente.


O instrumento de serviços ambientais seria uma grande oportunidade de reconhecer a importância do serviço de preservação que os pequenos agricultores exercem, mas em momento algum o Estado, através do Projeto de Lei, expõe vontade de perpetrar tal instrumento. Ao contrário, ignora esta possibilidade e não demonstra interesse em implementar tal prática na Política Estadual. Se este projeto diz defender o interesse dos pequenos agricultores, por qual motivo não aponta esta possibilidade de compensação?

A idéia de que o Projeto de Lei 0238.0/2008 irá defender o pequeno proprietário de terra é muito frágil. Não é possível vislumbrar esta proteção no corpo do Projeto, muito menos pelos conflitos de competência que suscita. Mais uma vez o agricultor está sendo iludido e com certeza será ainda mais prejudicado.

Vem ai muita discussão. A polêmica esta instaurada e é realmente preciso de muita conversa para que se tome a melhor decisão, que contemple tanto o produtor rural quanto o meio ambiente. E o caminho é possível, mas o diálogo tem que ser aberto e franco, e cheio de boa vontade. E, infelizmente, boa vontade e política nem sempre andam juntas...

terça-feira, 31 de março de 2009

A palavra convence, o exemplo arrasta.

Uma das coisas que, em minha opinião, mais chama atenção em se tratando de meio ambiente e as mudanças que precisam ser feitas, é o exemplo. As pessoas tendem a achar que uma mudança só é possível quando todos estão fazendo a mesma coisa. É um fenômeno que a Psicologia chama de "ignorância pluralística". A famosa sensação de ser o único no planeta fazendo determinada ação. Mas, isso não precisa determinar nossas ações. Se cada um de nós fizermos nossa parte, seja reciclando, seja economizando energia, seja mesmo divulgando ações "simbólicas", como "A Hora do Planeta", já estaremos dando um passo grande. O do bom exemplo.
A figura mítica de Nostradamus, o homem que no século passado segundo alguns, previu a segunda guerra e a acenssão do comunismo, se refria ao homem como um detentor do próprio destino. Nos dizia que temos escolha. Sua última "visão", foi de uma mulher com um livro em branco (o livro da vida?).
De repente, o que temos que fazer hoje, é abrir este livro e começarmos a (re)escrever nossa história. Esquecermos da a sensação da "ignorância pluralística" e passarmos para a ação direta!! Com coragem e boa vontade.
E é isso que nós, aqui da CCAF, estamos propondo à vc!! Que comecemos agora a (re)escrever o livro em branco e que criemos um novo capítulo para vida. Um que nossos filhos também poderão ter orgulho em ler :)

Anne Denise/CCAF.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Por que ser parceiro da CCAF

Ser um parceiro do CCAF significa acreditar no poder que cada indivíduo tem de transformar, a partir de seus atos de consumo, ele mesmo, a economia, as relações sociais e a natureza.
A CCAF trabalha para conscientizar esse indivíduo consumidor, tanto aprofundando o conhecimento sobre a causa como gerando ferramentas para a sua prática. Para que isso seja possível, é necessário o investimento em pessoas e estrutura compatíveis a esse objetivo.
Esse investimento pode ser realizado por meio da contribuição de pessoas jurídicas, que acreditam na proposta do desenvolvimento sustentável e estão dispostas a mobilizar suas comunidades nesse sentido.
Ao serem parceiros desse movimento, tornam-se sementes boas para um mundo melhor.
Ao contribuírem com a CCAF, essas empresas buscam trabalhar a causa junto aos seus públicos e processos, assim como viabilizar a divulgação da mensagem do consumo consciente em grande escala.
Para a CCAF, a participação dessas empresas é fundamental para o amadurecimento da causa, pois, aos poucos, criam condições para que o consumidor tenha informações e alternativas suficientes na hora de comprar, usar e descartar produtos e serviços.
Não se trata de ser “bonzinho”, e sim de fazer aquilo que se acredita, influenciando pessoas e à sociedade a traçar o mesmo caminho. Ganha o fornecedor com uma empresa diferenciada no mercado. Ganha o consumidor comum com a garantia de serviços e produtos mais seguros, e ganham a sociedade e o meio ambiente com a propagação de boas práticas.

Anne Denise/CCAF

O mundo parece estar acordando...

Me parece que, lentamente, algumas coisas estão modificando. Ou isso, ou o assunto realmente esta na moda. Qualquer um dos motivos, o importante é que diariamente ouvimos novas (e velhas) noticias sobre o aquecimento global e como ele têm afetado todos os cantos do planeta, inclusive (e, especialmente) nossa agricultura. Quando você vê que até importantes redes de comunicação não podem mais deixar de comentar o assunto, ou é um sinal muito bom , de que as pessoas estão tomando consciência, ou muito ruim de que estamos realmente com o problema maior do que imaginavámos. Espero do fundo do coração que seja o primeiro.
Estamos vendo uma profulsão de informações, milhares de notas à todo momento dizendo como reciclar, o que economizar, quando apagar a luz... mas e a verdadeira conscientização? Aquela que não é mecânica, que vem de um "insight" puro e verdadeiro, esta acontecendo?
Num movimento chamado "Ecologia Humana" é impossível dissociar o meio ambiente do ser humano, e é incoerente que você se engaje em movimentos pela salvação do planeta sem que você próprio esteja cuidando de suas necessidades e das pessoas ao seu redor.
Podemos sempre, mostrar que essa mudança é sim possível, e essa é uma das responsabilidades da CCAF. A da educação. Mostrar o caminho. Os exemplos que estão dando certo e fazer com que as pessoas entendam que um novo tempo (precisa) esta vindo. EducAÇÃO. "A palavra convence, o exemplo arrasta"

Anne Denise/CCAF.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sustentabilidade, afinal que bicho é esse?

Acho que agora que estamos no início com o blog, seria de extrema importância, definirmos aqui o que é sustentabilidade. Apesar de ser uma palavra da moda, pouco o público de massa sabe à respeito. Têm se repetido muito a palavra, porém não o conceito. então, conversarmos um pouco a respeito do que se trata desenvolvimento sustentável é primordial para plena compreensão do projeto.
Por sustentabilidade, academicamente, se entende o desenvolvimento que atinge todas as necessidades de geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as gerações futuras. na verdade, sustentabilidade é um eufenismo ideológico para "bom senso", como um jornalista da revista Veja bem citou. Não usar mais do que se tem, não sujar mais do que se pode limpar. No nosso caso, nos interessa como essa sustentabilidade se aplica no meio rural.
Mario Barbosa, presidente da Bunge, em entrevista ao site "Planeta Sustentável" , nos fala que a sustentanbilidade deve ser encarada a partir de três aspectos, definidos pelo GRI Global Reporting Iniciative: Desempenho Economico, Responsabilidade Social e resposnsabilidade Ambiental, contemplando ao mesmo tempo alguma equidade social, prosperidade economica e proteção ao meio ambeinte.
E é isso que a CCAF faz enquanto empresa: ela soma essas três variáveis, e busca, através disso, deixar uma semente melhor pros nossos filhos.


Anne Denise O.
CCAF

quinta-feira, 26 de março de 2009

O que é o projeto CCAF?

Podemos parafrasear Gandhi: Conta-se que ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "...a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?" E o Brasil?? Quantos planetas até o Brasil alcançar este patamar?? É com essa preocupação que nasceu o projeto CCAF.

O que estamos deixando para gerações futuras?? O que nossos filhos vão (literalmente) colher amanhã?? Terão eles qualidade de vida??

Esses questionamentos permeam o trabalho da CCAF, juntamente com a preocupação com o produtor rural. O agricultor familiar. Como ele esta conseguindo manter seu trabalho com todas as mudanças ambientais que nos últimos anos assolaram nosso mundo? Como ele está se organizando??

Um bom exemplo do que estou falando é o projeto desenvolvido pela CCAF no setor de Habitação.

O projeto é totalmente sustentável. Afinal, organiza de forma equilibrada o território e organiza como a terra será utilizada. E, não há desenvolvimento sustentável sem organização. Afinal os assentamentos humanos mudificam os ecossistemas, as paisagens e o território, e acaba se tornando a unidade básica de planejamento e ações a serem desenvolvidas no âmbito do projeto.


Além disso, existem outros projetos que a CCAF desenvolve e sobre o qual estaremos conversando nessas páginas. Também falaremos sobre meio ambiente e o que todos podemos fazer para melhorar o mundo em que vivemos.

Sejam bem vindos, e vamos juntos plantar uma vida mais sustentável.


Anne Denise - CCAF.